Atendimento e prevenção
O local também conta com salas para educação ambiental, laboratórios de pesquisa, escritórios administrativos, alojamento e sistema de tratamento e de coleta de água da chuva. As soluções sustentáveis e econômicas seguem resolução do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), enquanto o projeto arquitetônico foi planejado pelo escritório-modelo Módulo, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Udesc Laguna.O prédio foi construído em um terreno de 30 mil metros quadrados doado pela Prefeitura de Laguna à Udesc em 2013 e fica ao lado do restaurante-escola. A área restante será usada futuramente para construções de outras estruturas, como salas de aula, galpões para veículos náuticos, tanques experimentais e museu. Essas obras ainda não têm prazo para iniciar.
Monitoramento de possíveis impactos
A obra da unidade de estabilização, que teve orçamento de R$ 718 mil, foi custeada pela Petrobras como parte de uma condicionante ambiental da extração de petróleo e gás natural do pré-sal e integra o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos. A Udesc também receberá verbas posteriormente para fazer a manutenção da estrutura em Laguna.
De acordo com a condicionante, a empresa petrolífera deve financiar o monitoramento dos possíveis impactos que as atividades de exploração podem ter na vida marinha da região que vai do Rio de Janeiro até Santa Catarina, com 2,1 mil quilômetros de extensão, e o atendimento aos animais resgatados.
Conduzido pelo Ibama, o projeto tem coordenação da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que fez parcerias com instituições públicas e privadas para monitorar a costa nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. A Udesc, por exemplo, é responsável pela área de 55 km entre Imbituba e Laguna, da Praia do Luz até a Praia do Mar Grosso.
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