De acordo com a investigação, o grupo captava sinais de rádio da polícia para colher dados sobre pessoas que tiveram morte natural. Com essas informações, os criminosos entravam em contato com as famílias, fazendo-se passar por servidores do Instituto Médico-Legal (IML), do Serviço de Verificação de Óbitos e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal.
O grupo, então, convencia os parentes da pessoa falecida a atestar o óbito fora do IML, por meio de uma suposta parceria com funerárias — o que, segundo os criminosos, seria um processo “menos doloroso” à família. As funerárias envolvidas no esquema confirmavam a informação e ofereciam os serviços funerários mediante o pagamento de taxas que variavam de R$ 1,5 mil a R$ 8 mil.
Entre os suspeitos de participar do esquema estão donos de funerárias, agentes funerários, funcionários de hospitais e um médico.
Seja o primeiro a comentar on "Polícia do DF desarticula bando que cobrava por serviços funerários gratuitos"