Polícia Civil do DF tem duas novas coordenações

Estruturas, que passam a funcionar a partir desta sexta-feira (19), contribuirão para o combate à corrupção e a crimes contra o patrimônio

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, criou nesta sexta-feira (19) duas coordenações dentro da estrutura da Polícia Civil: uma de combate à corrupção, crimes organizados e sonegação fiscal e outra de investigação de crimes contra o patrimônio.

Segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba de Castro, a decisão foi tomada em reunião do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia em outubro do ano passado, no Rio Grande do Sul.A medida, segundo Rollemberg, dará mais agilidade e eficiência à corporação. “É uma decisão de caráter técnico, extremamente transparente, que permite otimizar o combate à corrupção, seja ela na administração pública, com o crime organizado ou aqueles contra a ordem tributária”, disse em entrevista coletiva nesta manhã, no Palácio do Buriti.

Brasília foi pioneira na implementação. “É uma modernização de estrutura. Isso significa que vamos dar mais resultado para a população.”

Coordenação de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária será chefiada pelo delegado Fernando César Costa, que está na Polícia Civil há 19 anos e até então estava à frente da Delegacia de Roubos e Furtos.

“É uma decisão de caráter técnico, extremamente transparente, que permite otimizar o combate à corrupção, seja ela na administração pública, com o crime organizado ou aqueles contra a ordem tributária”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília

A estrutura reúne os trabalhos de seções que já existiam e cria uma nova, inédita no País — a Divisão de Repressão a Facções Criminosas. As três unidades que já estavam em funcionamento são a Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado; a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública; e a Divisão de Crimes contra a Ordem Tributária.

De acordo com Costa, a coordenação terá efetivo de cerca de 80 agentes, além de aproximadamente 10 delegados e 10 escrivães. “Vamos concentrar todo o trabalho de investigação e repressão a atividades de organizações criminosas, sejam aquelas que atacam os cofres públicos, sejam as que se dedicam à criminalidade organizada violenta”, disse.

Para ele, com as mudanças, o trabalho passa a ser mais integrado e possibilita novas abordagens. “Nós vamos poder atender a demandas do Ministério Público, por exemplo.”

Já a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, também criada hoje, é comandada pelo delegado Marco Aurélio Vergílio de Souza. Ela reúne a delegacia de Roubos e Furtos e a de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos.

Seba explicou que a nova repartição cuidará de “todos os crimes ocorridos em residência e  comércios”. O objetivo, segundo ele, também é ter um combate mais efetivo a essas práticas ilegais.

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