Mangueirinho vira “caldeirão” e público paraense encanta jogadoras da Seleção

Amistoso da Seleção Feminina de Vôlei do Brasil contra a República Dominicana, nesta quinta-feira, 1, na arena Guilherme Paraense, em Belém. FOTO: THIAGO GOMES / AG. PARÁ DATA: 01.06.2017 BELÉM - PARÁ

As cerca de 5 mil pessoas que foram ao Mangueirinho prestigiar a Seleção Brasileira Feminina de Voleibol, na noite desta quinta-feira (1º), saíram em êxtase da Arena Guilherme Paraense. Além de terem assistido a uma bela exibição de Natália, Tandara e companhia, que venceram as dominicanas por 3 sets a 1, conheceram a estrutura de um dos ginásios mais modernos e bem equipados do mundo.

Amistoso da Seleção Feminina de Vôlei do Brasil contra a República Dominicana, nesta quinta-feira, 1, na arena Guilherme Paraense, em Belém.

A organização impecável do evento e a segurança interna e externa do local encantaram o público paraense, as atletas e até o técnico da seleção brasileira. José Roberto Guimarães, que já esteve em ginásios do mundo inteiro, definiu o Mangueirinho com uma palavra: “caldeirão”. “É um dos melhores que já vi no Brasil. Parabéns ao Estado, parabéns a cidade de Belém. Em termos de logística ele não perde nada para os ginásios do país e do mundo. O vestiário é ótimo, o piso é muito bom, as cadeiras, o público… E a torcida então, que fica bem pertinho das jogadoras. Nossa, é um caldeirão! Obrigado torcida paraense”, elogiou.

A anfitriã da noite, a paraense Naiane Rios, teve a oportunidade de jogar e levantar a galera. Perguntada sobre o que achou da experiência, ela respondeu: “Nossa, só coisa boa. A galera lotou esse ginásio, do jeito que eu estava esperando que o povo paraense faria. O Mangueirinho é incrível, foi ótimo jogar aqui. Estrear pela seleção, ganhando e ainda na minha casa, nossa, é muita coisa boa ao mesmo tempo”, comemorou a levantadora, que ainda foi homenageada com uma placa. “A gente que é do Norte sabe o quanto é difícil conquistar seu espaço no cenário nacional e internacional e agora, eu poder voltar para casa com esse reconhecimento é muito gratificante”, festejou a atleta.

Já a capitã do time, Natália, comentou sobre a partida. “Foi uma festa muito bonita e o bacana também foi que a gente ganhou. Conseguimos a vitória por 3×1 e acho que para início de ciclo está muito bom”. Indagada sobre o que achou do “palco” da partida, ela não poupou elogios. “É maravilhoso, além do público que compareceu e fez toda a diferença. Todo mundo fez uma festa muito bonita, ajudou a gente pra caramba durante o jogo. É difícil encontrar um ginásio como este, a gente joga pelo Brasil inteiro e posso dizer que ele tem uma das melhores estruturas que já vi e pude jogar aqui no Brasil, Belém está de parabéns”, complementou.

A professora de Educação Física, Aline Ribeiro, pela segunda vez no Mangueirinho, ficou encantada. “É um ginásio excelente, de alto nível e não deixa a desejar para nenhum de outros lugares do mundo. Belém merece ter esse ginásio e eventos de grande nível como o que vimos hoje. Conforto, segurança, tudo impecável”, elogiou. Para ela, que é árbitra da Federação Paraense de Voleibol e atua também como técnica da modalidade, a paraense Naiane Rios tem tudo para fazer sucesso na seleção. “Ela é maravilhosa, tem tudo para brilhar e potencial grande para conseguir se manter na equipe e até mesmo conquistar a titularidade. É também uma satisfação imensa poder ter uma paraense na Seleção”, complementou.

Mônica Belém, defensora pública, também só foi elogios ao Mangueirinho. “É a primeira vez que venho aqui e estou surpreendida com toda a estrutura. Desde a entrada até aqui no hall da arena fomos bem instruídos, a refrigeração, ambientes do banheiro, segurança tudo de fato foi muito bem elaborado e estruturado. O governo do Estado esta de parabéns”, comentou.

O Jogo – Durante a entrada das jogadoras brasileiras um dos momentos mais emocionantes. Vinte e oito crianças que fazem tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo tiveram a alegria de entrar de mãos dadas com as atletas da Seleção Brasileira.

“As crianças selecionadas fazem tratamento contra o câncer no hospital e vieram ao evento para sensibilizar e conscientizar a população da necessidade da doação de sangue. Por mês, necessitamos de cerca de 400 bolsas de sangue para manter o tratamento de cada uma delas e não é uma tarefa fácil, por isso pedimos o apoio de toda a população e que abracem essa causa”, disse Sheila Rocha, enfermeira do Hospital e organizadora da ação, que teve o apoio da Federação Paraense de Vôlei.­

O primeiro set iniciou logo com ponto brasileiro e com boa vantagem no início da partida. Ainda sentindo o jogo, o set foi rápido, muitos erros de ambos os lados, mas o jogo melhorou, principalmente com o incentivo da torcida paraense com os gritos por aces e bloqueios, a seleção correspondeu e fechou o set: 25×13.

No segundo, as dominicanas voltaram melhor. Acertaram os passes, saques e bloqueios e finalizaram o set em 25×17. O grande momento da partida foi quando a paraense Naiane Rios entrou em quadra. O terceiro set foi todo brasileiro, jogando melhor, a seleção fez boas jogadas, pontos de saque, bloqueios e belos ataques, principalmente com Tandara e Natália. O set terminou com 25×23 para as brasileiras. No último, o Brasil deslanchou e venceu a partida por 25×14. Fim de jogo: Brasil 3 sets a 1 contra a República Dominicana.

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