Conservação de ambientes protegidos é destaque no IX Seminário do PPBio

Finalidade é discutir estratégias de uso por meio de informações a conservação da biodiversidade. Programação faz parte das atividades do “Junho Verde”.

Aconteceu nesta quinta-feira, 8, a abertura do IX Seminário do Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio), com o tema: “Pesquisas e conservação em ambientes protegidos: as lacunas de conhecimento nas unidades de conservação e estatutário amazônico”. A programação faz parte das atividades do “Junho Verde”, organizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o PPBio, as estratégias de uso e conservação da biodiversidade e ainda se apossarem de novas informações sobre atual situação das áreas úmidas no Brasil.

Na explanação da palestrante, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Mato Grosso, Cátia Nunes da Cunha, foram repassadas informações sobre a classificação e delineamento de áreas úmidas brasileiras, sua situação atual e perspectivas. Ela destacou a importância da preservação dessas áreas e os fatores que determinam suas condições ecológicas. As áreas úmidas cobrem cerca de 20 % do território brasileiro. O Amapá é caracterizado por várias áreas úmidas, com água doce, mangues e sob a influência do regime das marés.

“Entre outros fatores eles são importantes para a biodiversidade, porque abrigam variadas espécies que vivem em um lugar específico. Essas regiões são essenciais para os anfíbios, répteis e para as aves migratórias que dependem desses locais para reprodução”, explicou a pesquisadora.

O representante do museu paraense Emílio Goeldi e coordenador do PPBio em Biodiversidade, Alberto Akama, fez um apresentação do histórico do programa e suas perspectivas. O Programa que foi criado em 2004 com o objetivo de intensificar estudos sobre biodiversidade no Brasil, busca descentralizar a produção científica dos centros desenvolvidos academicamente, integrar atividades de pesquisa e divulgar os resultados para diferentes finalidades, como gestão ambiental e educação.

“Temos integrantes de todo o Brasil incluídos dentro do programa, inclusive o estado do Amapá. Monitoramos a biodiversidade em todo país e com as informações damos subsídios para a construção de novas políticas públicas que favoreçam o meio ambiente e a qualidade de vida da população”, disse Akama.

O Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio) está estruturado em três componentes: coleções biológicas (suporte e desenvolvimento de coleções biológicas, como herbários e museus), inventários biológicos (levantamento da biodiversidade, sítios de coleta, dados para estudos de longa duração) e projetos temáticos (desenvolvimento de métodos para o manejo sustentável da biodiversidade). O fortalecimento dos núcleos regionais que fazem referência as localizações e informações das regiões de abrangência do Programa está entre as principais metas.

As discussões continuam com painéis e mesas redondas que acontecem até sexta-feira, 9, no auditório do Museu Sacaca. As inscrições podem ser realizadas no site www.sema.ap.gov.br .

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