Compliance é tema do Encontro Brasileiro de Operadoras de Planos de Saúde

Ex-CGU Luiz Navarro será um dos palestrantes do evento, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de julho, em São Paulo

Executivos das principais empresas do segmento de saúde suplementar do Brasil, representantes de órgãos reguladores, membros do Poder Judiciário e dirigentes de associações estarão reunidos nesta semana, em São Paulo, para a primeira edição do Encontro Brasileiro de Operadoras de Planos de Saúde (Ebrops). Um dos temas do evento é “Compliance na área médica”, que será abordado, entre outros, pelo ex-ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) Luiz Navarro (foto).

O objetivo do encontro, que será realizado nos dias 10 (terça) e 11 (quarta) de julho, no Bourbon Ibirapuera Convention, é debater os desafios e metas das instituições integrantes da saúde suplementar no país. Segundo dados de março de 2017 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), estão em funcionamento no Brasil 780 operadoras de assistência médico-hospitalar e 296 exclusivamente odontológicas para atender mais de 70 milhões de beneficiários.

O tema compliance tem sido cada vez mais debatido no ramo da saúde, especialmente em razão do intenso controle regulatório promovido pela ANS e do crescente clamor da sociedade por mais transparência, integridade e ética no setor. Para evitar um aumento no número de fraudes e práticas de corrupção por parte de funcionários e gestores, empresas privadas e órgãos públicos estão apostando na adoção de sérios e eficientes programas de compliance.

Na opinião de Navarro, que é um dos sócios da Hage, Navarro, Fonseca, Suzart & Prudêncio Consultoria em Compliance, o encontro é uma grande oportunidade para se debater a implementação de programas de integridade em toda a cadeia produtiva do setor, incluindo os fornecedores de equipamentos médicos e hospitalares, os laboratórios farmacêuticos, os hospitais e clínicas, os profissionais da saúde e as operadoras.

“Para o negócio das operadoras de planos de saúde, é fundamental que todo o resto da cadeia produtiva seja íntegra, pois, do contrário, elas podem sofrer enormes prejuízos com fraudes e corrupção. No entanto, se as operadores esperam que seus parceiros atuem em um ambiente de integridade, é fundamental que elas deem o exemplo, adotando robustos programas de compliance”, enfatiza Navarro.

Ele considera “importantíssima” a recomendação feita pela ANS às operadoras para que se inscrevam na seleção do cadastro da Empresa Pró-Ética, criado pela CGU. O Pró-Ética, uma conjugação de esforços entre os setores público e privado, busca promover um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente no país, por meio do fomento à adoção voluntária, por parte das empresas, de medidas de integridade.

“Como se sabe, o Pró-Ética é uma espécie de ‘selo de excelência’ dado pela CGU para as empresas que demonstrem estarem comprometidas verdadeiramente com a ética. Creio que existe uma tendência mundial crescente das empresas de buscaram e exigirem uma das outras esse tipo de certificação de qualidade na área de compliance. Ninguém mais quer fazer negócios com que não demonstre ter integridade, ética e transparência”, completa.

Além de Luiz Navarro, o painel sobre “Compliance na área médica”, marcado para as 10h30 do dia 11, terá a participação de Florence Monteiro, executiva de Auditoria Interna, Riscos e Compliance do Hospital Beneficência Portuguesa, e João Ximenes, health care compliance officer na Johnson & Johnson. O painel será mediado pela advogada Anne Caroline Prudêncio, consultora da Hage, Navarro, Fonzeca, Suzart & Prudêncio Consultoria em Compliance.

Acesse a programação completa do Ebrops.

A consultoria

A Hage, Navarro, Fonseca, Suzart & Prudêncio Consultoria em Compliance é uma consultoria altamente especializada em todas as áreas relacionadas ao compliance anticorrupção, ética e governança corporativa.

Com sede em Brasília, a consultoria inclui serviços como análise de riscos corporativos, implementação completa de programas de compliance e de prevenção à lavagem de dinheiro, investigações, due diligences de terceiros e em monitoramento de acordo, sempre com foco nas boas práticas e legislações anticorrupção nacionais e internacionais.

Acesse o site para mais informações.

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