Batedores de açaí são qualificados durante ação na Estação

Ribeirinhos das ilhas do Combu e das Onças participaram, até esta quarta-feira, 26, de um curso de Manipulação para batedores de Açaí desenvolvido pelas Secretarias de Estado de Turismo (Setur) e de Saúde Pública (Sespa), em parceria com a Organização Social Pará 2000, que administra a Estação das Docas, espaço que sediou a ação de qualificação.

Com os batedores de açaí foram desenvolvidas três atividades: um curso teórico sobre higienização, ministrado na sala Estação Business; a demonstração dos procedimentos de higienização e branqueamento do açaí em um trailer que foi inaugurando durante a ação e atendimento na área da saúde. O veículo possui toda a estrutura de manipulação do insumo, seguindo os padrões da vigilância sanitária.

A saúde dos ribeirinhos também recebeu uma atenção especial. Eles puderam realizar exames rápidos de verificação de HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C, além de Glicemia e verificação de Pressão Arterial. “Para esta ação, que faz parte do trabalho que desenvolvemos com o projeto Rota Turística, envolvemos 10 agentes da secretaria. Além de oferecer para a comunidade capacitações de higiene e manipulação, temos este trabalho paralelo de proporcionar o acesso fácil e rápido a exames básicos”, explicou o coordenador das ações de saúde do projeto Rota Turística, da diretoria de Vigilância e Saúde da Sespa, Rodrigo Bentes dos Santos.

“Nós sabemos que o Pará é vasto e para atender toda a demanda das ilhas que compõem o Estado, parcerias como esta com a Sespa e a Pará 2000 são fundamentais para melhorarmos a condição de saúde do trabalhador e garantir uma melhor qualificação profissional. A produção, higienização e manipulação adequada que eles aprendem no curso irá beneficiar todos que consomem esse alimento, no caso o açaí, produto tão apreciado por paraenses e turistas”, destacou a gerente de qualificação profissional e coordenadora do PeqTur da Setur, Flávia Lima.

“Hoje a gente vê os pontos de venda se modernizando, mas a produção que vem das ilhas ainda não é como deveria ser. Estamos participando desse curso para auxiliar o nosso processo de padronizar o açaí nas ilhas, para que chegue de uma forma pura, sem insetos, que consigamos tirar até 70% das bactérias, com isso ganharemos valor agregado ao produto”, comentou o diretor de operações da Cooperativa de Açaí da Ilha das Onças, Dhonata Ramos.