Artigo | Precisamos falar sobre refluxo

Por dra Ana Santoro


Pesquisa nacional encomendada por ENO e Sonrisal ao instituto de pesquisa IPSOS Brasil mostra que somente 3,9% dos entrevistados, entre homens e mulheres que sofrem com problemas estomacais, apontam o refluxo como o sintoma mais recorrente[1]. Por conta desse resultado, consideramos importante esclarecer o assunto, já que muitas pessoas podem ter refluxo com certa frequência, mas talvez não saibam exatamente do que se trata, como identificá-lo e combatê-lo.

O refluxo gastroesofágico – RGE, também conhecido como refluxo ácido ou regurgitação de ácido, basicamente porque os sucos digestivos do estômago contêm ácido – acontece quando o conteúdo do estômago volta para o interior do esôfago, um tubo muscular que leva o alimento e líquidos da boca para o estômago. Esse movimento faz o ácido refluído do estômago tocar a parede do esôfago causando azia, a sensação desconfortável de queimação. Esse é um sintoma que quase todo mundo já sentiu alguma vez na vida.

Uma das principais indicações para combater a azia é a moderação na hora da alimentação, evitando alimentos como pimentas, chás, café e bebidas carbonatadas. Outra indicação importante é usar um antiácido[3]. O Sal de Fruta ENO, por exemplo, é composto por bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico e começa a agir a partir de 6 segundos. Trata-se de um medicamento de baixo custo, que não precisa de prescrição médica e que atua diretamente no combate à azia e má digestão, primeiro sintoma do refluxo. Caso prefira um formato que possa ser consumido a qualquer momento em qualquer lugar, sem a necessidade de água para dissolução do produto, ENO Tabs composto por carbonato de cálcio é uma excelente opção.

É muito importante observarmos nosso organismo e percebermos quando um sintoma que pode parecer simples e corriqueiro, como a azia, se torna mais frequente. A periodicidade desse mal estar pode ser um indicativo da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), uma  forma crônica ou de longa duração do refluxo que pode ocasionar problemas mais sérios de saúde. Nesse caso, é preciso procurar um médico gastroenterologista, especialista em doenças do aparelho digestivo, para avaliar a situação.

A DRGE ocorre quando o esfíncter inferior do esófago, o músculo que atua como se fosse uma válvula entre o esôfago e estômago, torna-se fraco ou se relaxa quando não deveria, permitindo que o conteúdo do estômago volte para o esôfago. Outros fatores que podem contribuir para a doença são: obesidade, gravidez, bloqueadores dos canais de cálcio e muitos anti-histamínicos, analgésicos, sedativos e antidepressivos. Além da azia frequente, outros sintomas da DRGE são tosse seca crônica, asma, náusea, vômitos, dor de garganta, rouquidão ou laringite, inchaço e irritação das cordas   vocais, dificuldade ou dor à deglutição, dor no peito ou parte superior do abdômen, erosão dentária e mau hálito.

O tratamento para DRGE, dependendo da gravidade dos sintomas, pode incluir ações como alterações do estilo de vida, medicamentos ou cirurgia. Manter uma boa alimentação e consultas regulares ao médico são fundamentais.


Ana Santoro é gerente médica da GSK

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