De janeiro a junho deste ano, o governo do DF arrecadou R$ 7,6 bilhões, 3,8% a mais, em termos nominais, que os R$ 7,3 bilhões de 2016
A arrecadação tributária do Distrito Federal se manteve estável no primeiro semestre de 2017. Na comparação com o mesmo período de 2016, houve uma pequena queda real — quando se desconta a inflação — de 0,2%.
Ao se levar em conta apenas os valores absolutos, de janeiro a junho deste ano o Executivo angariou R$ 7,6 bilhões em tributos, enquanto no ano passado o saldo ficou em R$ 7,3 bilhões, configurando um aumento nominal de 3,8%.
Quase todos os tributos apresentaram pequenas variações positivas em 2017, porém, insuficientes para fazer frente à inflação acumulada no período. As informações são da Secretaria de Fazenda.
0,2%
Queda real na arrecadação do DF de janeiro a junho, descontada a inflação
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS), por exemplo, saltou de R$ 3,634 bilhões em 2016 para R$ 3,679 bilhões, em 2017. Apesar do crescimento nominal de 1,3%, houve variação real negativa de 2,7%.
O mesmo fenômeno ocorreu em relação ao desempenho do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) — responsável pela segunda maior arrecadação do DF.
Um montante de R$ 1,286 bilhão foi amealhado nos seis primeiros meses de 2016, contra R$ 1,332 bilhão neste ano, uma variação nominal positiva de 3,6%, mas com retração real de 0,4%.
Recuperação mais consistente em junho
Apesar de o acumulado no semestre ter se mostrado negativo, observou-se crescimento, tanto real (5,7%) quanto nominal (8,4%), quando o recorte considera apenas o mês de junho.
Enquanto em junho do ano passado houve entrada de R$ 1,418 bilhão em impostos, em junho de 2017 a arrecadação alcançou R$ 1,537 bilhão.
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