Amazonize-se é a proposta para vivenciar o turismo amazônico

A produtora de experiências AMZ promove vivências na região amazônica. Alter do Chão é um dos destinos

 

 

Amazonize-se é bem mais do que proposta ou um roteiro de viagens. A proposta é começar por uma viagem interna, onde o lugar visitado ajuda na conexão com o universo interno de cada pessoa. A Amazônia é poderosa nesse assunto. Não só por ser a maior floresta tropical do mundo, o maior aquífero, representar 5% do território global – com 25 milhões de pessoas morando nele. Mas principalmente porque é ela é mágica, cheia de cultura, gente pra frente, tecnologias e modernidades. A AMZ e a ideia do Amazonize-se é facilitar a descoberta amazônica sem clichês e de muitas formas: pelo turismo, por comunidades tradicionais, por vivências pensadas de forma cuidadosa e personalizada. A AMZ atua basicamente em três frentes: turismo, eventos e experiências na Amazônia (where); moda e design étnico (wear) e projetos sociais (aware).

Longe dos estereótipos sobre a floresta, uma das frentes de atuação da AMZ é levar grupos escolares, proporcionando experiências com foco na educação de jovens e crianças sobre a Amazônia. Outra atividade já consolidada é o ano novo amazônico, com festa de ano novo inclusa a bordo de barcos. “Tudo começou em 2011, quando trouxe uns amigos numa viagem de barco para conhecerem a Amazônia e o lugar e onde nasci. Estava cansada de ouvir os amigos falando da Amazônia com referências de anaconda e Tarzan.

Os trouxe para mostrar a Amazônia de verdade e ter uma experiência verdadeira com a floresta e com os povos da floresta”, conta Adhara Luz, idealizadora da AMZ. Até hoje é assim: amigos e amigos dos amigos vão chegando para ter essa conversa verdadeira com a floresta. A AMZ ainda produz os barcos com comida regional, cozinheiras regionais, open bar, DJs e música da melhor qualidade, visitas a comunidades ribeirinhas, aulas de yoga todos os dias. Nessas viagens, as pessoas podem conhecer paraísos mais distantes dos rios Tapajós e Arapiuns. Há opções de barco regional adaptado ou um iate de luxo. Pode ser um grupo de amigos ou familiares em férias ou um grupo de trabalho de uma empresa. Há também possibilidade de visitas guiadas por Alter do Chão.

Também à frente da AMZ, Daniel Gutierrez Govino explica que eles produzem viagens e eventos para empresas interessadas de alguma forma na Amazônia. “São empresas baseadas aqui, ou que têm trabalhos aqui, ou simplesmente querem proporcionar experiências para seus funcionários ou executivos. “Nossa missão é ligar avatares, é amazonizar o mundo. Somos pontes entre a cultura da cidade e a cultura da floresta. Acreditamos num mundo onde o ser humano possa se lembrar de onde veio e para onde vai voltar um dia: da/pra natureza”, ressalta.

O importante é viver na pele e sentir a diferença na vida. Levar a Amazônia além das fotos. Uma Amazônia que fica dentro de cada um, para a vida toda.

“A missão da AMZ é trazer pessoas para a Amazônia, implantar um chip da floresta e devolvê-las para contaminar o ninho. Contaminar de natureza e beleza”, conclui Adhara.

DANIEL GUTIERREZ GOVINO

Graduou-se em jornalismo em 2007, mas saiu da faculdade como fotógrafo também. Não podia aguentar a ideia de ficar preso numa cadeira de uma redação. Um ano após a formatura, abriu uma empresa produtora de fotos e filmes. Trabalharam para clientes na publicidade, governos, ONGs e projetos independentes. A produtora também tinha uma atividade autoral, que os sócios assinavam coletivamente. Depois de sete anos no mercado de São Paulo, decidiu viver Na Amazônia. E lá começa uma nova história como produtor de experiências, eventos para empresas e viagens turísticas pela AMZ Projects.

ADHARA GAMA SCANAVINO 

Foi criada na Amazônia até os 12 anos de idade e no Rio de Janeiro até os 18 anos, quando pegou sua mala pra conhecer o mundo. Passou por 40 países e morou em alguns deles. Começou sua vida de produtora com a exposição Amazônia Brasil em Paris em 2005 e em 2008 em Nova York. Formou-se em design gráfico em 2009 no Rio De Janeiro. Em paralelo, estudava na Escola Nacional de Circo e trabalhava entre produtora e artista circense. Em 2011, começa a produzir viagens para a Amazônia paraense e cria a AMZ Projects, produtora de experiências que atua na área de turismo, eventos na Amazônia para pessoas e empresas.

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