Tribunal de Contas da Paraíba autoriza Alanna Galdino a residir em Campina Grande até o fim de 2025

Conselheira, recém-empossada, recebe exceção para não fixar residência em João Pessoa, conforme exigência do Regimento Interno do Tribunal

Da Redação

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) aprovou, na sessão plenária de quarta-feira (14), uma exceção que permite à conselheira Alanna Galdino residir em Campina Grande até o final do ano, em vez de João Pessoa, onde está localizada a sede do órgão. A decisão, tomada por unanimidade, flexibiliza o Regimento Interno do TCE, que exige residência na capital para os conselheiros, atendendo a um pedido de Alanna baseado em razões familiares, incluindo a escolaridade de seus filhos pequenos.

Alanna Galdino, empossada em 30 de abril como a primeira mulher conselheira do TCE-PB, participou de duas sessões plenárias desde que assumiu a vaga deixada por Arthur Paredes Cunha Lima, aposentado compulsorily em 2024. Sua nomeação, indicada pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e oficializada pelo governador João Azevêdo (PSB), foi alvo de questionamentos do Ministério Público de Contas (MPC), que apontou suposta falta de qualificação e indícios de que ela atuava como “servidora fantasma” na Secretaria de Planejamento do Estado. A Corte, no entanto, rejeitou as contestações, validando a posse.

A exceção para residir em Campina Grande, a 120 km de João Pessoa, foi justificada pela conselheira devido à necessidade de manter seus filhos em idade escolar na cidade, dificultando uma mudança imediata. O TCE não detalhou se a flexibilização será revista após dezembro de 2025, mas a medida reforça o caráter excepcional da decisão, aprovada pelos conselheiros Nominando Diniz, Arnóbio Viana, Fernando Catão, André Carlo Torres e Marcus Vinícius.

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