O levantamento da PF apontou que a facção criminosa PCC assassinou dois agentes penitenciários federais em menos de um ano em Cascavel, no Paraná, e em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Durante as investigações de um dos homicídios, a PF descobriu que a facção ainda planejava a execução de dois agentes por unidade prisional.
Planejamento do PCC é combatido
A apuração do segundo assassinato levou a Polícia Federal a São Paulo, onde integrantes do PCC faziam planejamento há dois anos, realizando coleta de dados, preparando a ação e contando, inclusive, com a participação de pessoas próximas da vítima. Os alvos da facção eram escolhidos sem pessoalidade, mas de acordo com a vulnerabilidade, de modo que o assassinato ocorresse sem que fossem deixados indícios de quem matou.
Ao todo, participam da operação de hoje 30 policiais federais, que cumprem oito mandados de busca e apreensão – quatro no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo-, um mandado de condução coercitiva no Rio de Janeiro e cinco mandados de prisão preventiva – quatro em São Paulo e um em Mossoró.
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