Justiça manda fechar centros de votação do referendo na Catalunha

O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha tomou nesta quarta-feira (27) o controle das atuações para evitar o referendo de 1º de outubro sobre a independência da região, até agora promovidas pelo   Ministério Público, e ordenou que a polícia feche os centros de votação e impeça que a consulta –  considerada ilegal pelo governo espanhol, seja preparada nesses espaços. A informação é da EFE.

A quatro dias da data fixada pelo governo catalão para realizar o referendo, a magistrada da corte superior, Mercedes Armas, ordenou que a polícia catalã, conhecida como Mossos d’Esquadra; a Polícia Nacional e a Guarda Civil impeçam de forma conjunta que sejam abertos os locais designados para a consulta separatista e requisitem o material eleitoral que encontrem nos mesmos.

A juíza solicitou também ao Ministério Público que cesse suas “diligências, atuações e instruções” sobre o referendo ilegal, já que será ela quem assumirá as próximas diretrizes. No entanto, a magistrada aprovou a decisão do Ministério Público de ordenar a revista dos locais designados como pontos de votação e que seja um funcionário do Ministério de Interior espanhol quem coordene a operação policial contra a consulta.

Do outro lado, grupos independentistas pediram a seus ativistas que se concentrem nas escolas para permitir que elas sejam utilizadas para o referendo no dia 1º e impedir que as forças de segurança as fechem.

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