Aparelhos auditivos modernos: conexão com celulares e smartTVs

Avanços tecnológicos trouxeram maior comodidade, eficiência e discrição para os usuários através de dispositivos menores, com alto padrão de qualidade na amplificação do som e funções especiais

Não é de hoje que pessoas com perda auditiva contam com o auxílio de aparelhos auditivos. Das antiquadas trombetas auditivas, espécie de funil que era encaixados no ouvido para amplificar o som e normalmente aparece em filmes e desenhos antigos, e dos modelos fixos, que eram enormes e chamavam muita atenção em público, até hoje, muita coisa mudou. Atualmente esses dispositivos ficaram mais arrojados e utilizam alta tecnologia.

Mais discretos e eficientes

Para atender as necessidades de seus usuários, aparelhos grandes e pesados foram ficando menores e mais confortáveis. Além disso, com a chegada de transístores, tecnologia que melhora a transmissão do som, a qualidade das próteses aumentou. Alguns modelos do passado amplificavam o som como quando utilizamos as mãos em forma de concha atrás da orelha. Esse gesto consegue ampliar o som em até 12dB (decibéis). Hoje, temos aparelhos para diversos níveis de perda auditiva, que produzem um som limpo e de qualidade ao usuário.

A fonoaudióloga Andréa Abrahão, diretora técnica da Direito de Ouvir, conta que, apesar de os aparelhos modernos serem mais discretos e eficientes, muitas pessoas com perda auditiva ainda deixam de usar as próteses por vergonha ou receio. Estima-se que uma pessoa com perda auditiva leve, em média, sete anos para buscar tratamento. O problema é que, em muitos casos, o nervo auditivo pode sofrer uma espécie de atrofia irreparável. “Quando os aparelhos eram grandes, muitas pessoas ficavam com vergonha de usá-los em público. Hoje temos dispositivos que são quase imperceptíveis e que possibilitam que o usuário conquiste uma audição instintiva e natural. É importante que as pessoas entendam que é preciso superar a vergonha. O uso do aparelho auditivo aumenta a longevidade, afasta doenças como o Alzheimer e ainda melhora a qualidade de vida”, diz a especialista.

Maior acesso a recursos

Com ambientes e usuários cada vez mais interconectados, os aparelhos auditivos desta nova geração possuem conexões sem fio e dispositivos externos que permitem a comunicação com celulares, tablets e smart TVs e controle de programas e ajustes de volume. Um programa, por exemplo, pode detectar a proximidade do aparelho com o telefone e, a partir daí, possibilitar uma conversa mais clara e audível.

Confira alguns modelos que apresentam recursos especiais:

Enya Rite – Esta prótese ajuda na compreensão da fala e demais ruídos, além de ter uma qualidade sonora superior e transmissão de áudio estéreo. O dispositivo também tem uma maior durabilidade, design discreto, ser fácil de manusear e mais conforto para o usuário.

Linx Intracanal e Linx Rite – Essa linha possui os dispositivos made for iphone, com capacidade para realizar a transmissão de áudio do aparelho com suporte simultâneo para os acessórios (phone clip, mini microfone, controle remoto e acessório pra TV). Outra funcionalidade é a localização sonora, nos modos com o microfone omnidirecional que melhora a qualidade do som.

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