31ª edição o Instituto de Pesquisas Tecnológicas auxilia indústrias a melhorar eficiência de processos

Na semana de 28 de agosto a 1 de setembro, em sua 31ª edição, o tradicional curso de Combustão Industrial do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) contou com 60 participantes de 33 empresas diferentes, entre elas a Braskem, Vale S/A, Sabesp, Votorantim, Gerdau e Monsanto. Os participantes vieram de 14 estados do Brasil e foram representados 12 setores da indústria, sendo o siderúrgico, o de geração de energia e o metalúrgico os mais significativos, com 69% dos alunos.

Renato Vergnhanini, coordenador do curso e pesquisador do Laboratório de Engenharia Térmica, afirmou que, ao longo dos 30 anos de história – a 1ª edição ocorreu em 1986 – os temas tratados evoluíram grandemente.

Um dos assuntos, por exemplo, que apresenta uma evolução muito grande está relacionado à emissão de poluentes. Antigamente preocupava-se mais com rendimento, consumo de combustível e conservação de energia. Hoje essas preocupações continuam, porém aliadas à questão da emissão”. Para manter o curso atualizado, algumas medidas são tomadas pela organização. “Existe a preocupação de refazer a cada ano boa parte do material entregue aos alunos”, explicou Vergnhanini.

O curso aborda conceitos teóricos referentes à queima e à poluição atmosférica de combustíveis gasosos, líquidos e sólidos, aspectos tecnológicos ligados aos equipamentos de combustão, informações sobre a instrumentação de monitoria e controle do processo e aspectos práticos, advindos da atuação do laboratório no meio industrial.

O laboratório ministra o curso de maneira aberta ou individualizada para empresas. Parcela majoritária de seus participantes é constituída por engenheiros das principais indústrias do País, envolvidos em atividades de projeto, desenvolvimento, operação, gerenciamento ou análise de equipamentos de combustão.

Edson Roberto Tavolaro, especialista em projetos na diretoria de engenharia e projetos da Braskem, descobriu o curso por meio de seu contato com consultores do IPT. O engenheiro químico afirmou que o curso apresenta bastante conteúdo em um curto espaço de tempo: “Abre os canais, mostra as fontes e explica muitos temas que a gente vislumbra hoje no mercado e não sabe a consistência”. A respeito da importância do curso para seu desenvolvimento profissional, Edson conta: “Tenho agora um leque maior de alternativas para buscar e apresentar para a Braskem”.

Nayane Miranda veio de Fortaleza (CE) para São Paulo assistir às aulas com outros cinco funcionários da companhia Porto do Pecém Geração de Energia. Ela pretende levar na bagagem os conteúdos que aprendeu aqui. “De acordo com os conhecimentos adquiridos no IPT, vamos melhorar os processos e ganhar em eficiência. Além disso, temos a função de multiplicar esses conhecimentos para o restante da equipe da usina que não teve a oportunidade de participar”.

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