Faro e Terra Santa recebem segunda etapa da vacinação contra aftosa

Será aberta neste sábado, 15, a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa (etapa Faro e Terra Santa). A vacinação será realizada de 15 de julho a 30 de agosto, somente nos dois municípios, classificados como zonas de proteção, por fazer divisa com o Estado do Amazonas, que apresenta condição sanitária considerada de médio risco em relação à febre aftosa, enquanto o Pará mantém status livre da doença com vacinação desde 2014. Os produtores terão até 15 de setembro para notificar a unidade da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) onde estão cadastrados.

A expectativa é vacinar 41 mil animais em 607 propriedades rurais. O trabalho de acompanhamento da imunização dos animais pela equipe da Adepará nos dois municípios é considerado complexo, principalmente porque a maioria desses lugares está localizada às margens de rios e em outros locais de difícil acesso.

O gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, George Santos, explica que essa campanha tem o objetivo de proteger o rebanho paraense. “Como há essa migração e aumento do fluxo de animais entre os estados, e o Amazonas ainda apresenta uma condição de risco, precisamos resguardar nosso rebanho. Uma parte considerável dos produtores possui áreas no Amazonas, que alagam em determinadas épocas do ano, ocasinando a migração do rebanho para propriedades paraenses. Por isso, a importância do controle, para que a doença não entre no Pará”, ressalta.

A febre aftosa é uma doença viral altamente infecciosa, que acomete os animais biungulados (que possuem casco com duas unhas). Sua ocorrência representa veto a mercados importantes e, consequentemente, prejuízos econômicos para o setor, por isso a importância de proteger o rebanho da doença por meio da vacinação.

Luiz Pinto, diretor geral da Adepará, salienta o alcance das metas das etapas anteriores. “Os objetivos têm sido alcançados e isso é importante em uma zona de proteção. Manter o Pará livre da febre aftosa é fundamental para o produtor rural, pois garante a sanidade e valorização do seu rebanho. Ter o rebanho paraense livre da febre aftosa é de fundamental importância para a economia do Pará, já que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a possibilidade de abertura de novos mercados”, explica.

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