“Rodrigo Maia foi desleal ao dizer que não aceita MP que altera reforma trabalhista”, diz Caiado

O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse há pouco que a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sobre a reforma trabalhista foi inoportuna, desleal, uma “deselegância com o Senado Federal”. Caiado comentou o assunto durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça, colegiado onde foi firmado acordo para que fosse editada Medida Provisória com modificações à reforma aprovada ontem no plenário (PLC 38/2017). Maia afirmou em sua página do Twitter que não aceitaria a edição de MP com alterações ao projeto.

“A declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, surpreendeu a todos nós porque indiscutivelmente foi uma descortesia, uma deselegância com o Senado Federal. O Senado tem a função de Casa revisora e abriu mão dessa prerrogativa em decorrência de um acordo que foi lido na CCJ pelo líder do governo, publicado e assinado por vários parlamentares em um gesto suprapartidário. Acordo deve ser cumprido. O presidente da Câmara não pode agir agora como se esse acordo fosse algo novo e acredito que ele deve ter a humildade de se pronunciar  e dizer como foi inoportuna sua declaração que representa um retrocesso diante de um momento tão grave como o que estamos vivendo agora”, opinou.

“Um presidente da Câmara deve conhecer de cor a realidade dos acordos que foram feitos por todos que falaram em nome do governo. O Senado saberá reagir fortemente e exigir que o acordo seja cumprido.  Se não houvesse um entendimento, teríamos votado as modificações e a matéria iria retornar à Câmara e os deputados votariam da forma que melhor entendessem”, acrescentou.

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