Morte do jornalista Jorge Bastos Moreno

A morte do jornalista Jorge Bastos Moreno é irreparável para o jornalismo brasileiro. Competente, irônico, sagaz, Moreno nunca perdeu a alegria ao reproduzir as informações para o seu grande público, cativo e fiel. Moreno praticou o jornalismo da mais alta qualidade, com precisão e picardia.

Brasília teve a honra de tê-lo como morador desde a década de 1970, quando chegou aqui para estudar na Universidade de Brasília. Meus sentimentos a toda a sua família e à imensa legião de amigos e leitores que hoje amanheceram mais tristes.

 

Em nota, Temer lamenta morte do jornalista Jorge Bastos Moreno

 O presidente Michel Temer divulgou nota na qual lamenta a morte, ocorrida na madrugada de hoje (14), do jornalista Jorge Bastos Moreno. Temer diz ter convivido por 30 anos com o jornalista e amigo, que era “arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino e insistente apurador de fatos e bastidores”.

“Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país. Minha solidariedade aos familiares e amigos deste excelente profissional que nos deixa de maneira tão repentina”, afirmou o presidente.

Jorge Bastos Moreno, repórter e colunista político do jornal O Globo, morreu aos 63 anos, no Rio de Janeiro. Segundo o jornal, onde trabalhou por 35 anos, ele sofreu um edema agudo de pulmão, decorrente de complicações cardiovasculares, por volta da 1h desta quarta-feira.

Moreno foi o primeiro jornalista a noticiar a escolha do general João Baptista Figueiredo como sucessor do também general Ernesto Geisel na Presidência da República, quando ainda era repórter do Jornal de Brasília. Ele teve papel importante com a publicação de informações em 1992 que levaram ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Conquistou o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central, Gustavo Franco.

Desde o fim da década de 90, mantinha uma coluna política em O Globo e, desde março deste ano, apresentava um programa de entrevistas na Rádio CBN.

Veja a íntegra da nota do presidente Michel Temer:

“Convivi por 30 anos com o jornalista Jorge Bastos Moreno. Perdi hoje um amigo. O jornalismo brasileiro perdeu uma de suas maiores referências. Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país. Minha solidariedade aos familiares e amigos deste excelente profissional que nos deixa de maneira tão repentina”.

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