Veja os nomes que apareceram na lista de espionagem clandestina feita pela Abin

Polícia Federal investiga esquema de espionagem ilegal que envolve ministros, parlamentares, governadores e ministros do Supremo

Da Redação

Brasília, 3 de fevereiro de 2024 – A investigação em curso pela Polícia Federal sobre a suposta operação clandestina conhecida como “Abin Paralela” revelou um esquema de espionagem ilegal que afetou figuras importantes da República, incluindo ministros do governo Bolsonaro, parlamentares, governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os detalhes dessa investigação foram divulgados pelo jornal da Band na noite desta sexta-feira (2).

Segue a lista de algumas das personalidades atingidas pela alegada operação clandestina:

Ministros do Governo Bolsonaro:

  1. Abraham Weintraub (Educação)
  2. Anderson Torres (Justiça)
  3. Flavia Arruda (Secretaria de Governo)
  4. Carlos Alberto dos Santos Cruz (ex-Secretaria de Governo)

Deputados Federais:

  1. Kim Kataguiri
  2. Alexandre Frota

Presidente da Câmara:

  1. Rodrigo Maia

Senadores:

  1. Otto Alencar
  2. Rogério Carvalho
  3. Omar Aziz
  4. Humberto Costa
  5. Alessandro Vieira
  6. Renan Calheiros
  7. Simone Tebet
  8. Soraya Thronicke
  9. Randolfe Rodrigues

Governadores:

  1. João Dória (SP)
  2. Camilo Santana (CE)

Ministros do STF:

  1. Luis Roberto Barroso
  2. Alexandre de Moraes
  3. Gilmar Mendes

A investigação da Polícia Federal teve acesso aos números dos telefones rastreados pelo programa Firstmile, mas não diretamente aos nomes dos espionados, o que torna o levantamento um processo demorado, envolvendo mais de 60 mil acessos pelo programa espião.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin concedeu ao Congresso Nacional um prazo de 10 dias para apresentar informações sobre as propostas existentes para regulamentar o uso de programas de monitoramento pela internet, conhecidos como “softwares espiões”.

Esta solicitação faz parte de uma ação movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que busca obrigar o Legislativo a tomar medidas sobre o tema. A questão ganhou destaque devido às investigações da Polícia Federal (PF) sobre o uso político da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e do atual governo Lula.

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