TRE-PB mantém prisão de Raíssa Lacerda e reforça combate à atuação de organizações criminosas

Desembargador e presidente do TRE-PB Agamenilde Dias

Tribunal Regional Eleitoral reafirma compromisso com a legalidade e integridade do processo eleitoral ao manter a prisão da vereadora investigada por aliciamento violento de eleitores em João Pessoa

Da Redação

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) manteve, nesta segunda-feira (23), a prisão da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), investigada por aliciamento violento de eleitores em bairros de João Pessoa. A decisão unânime, proferida durante sessão transmitida pelo canal da Corte no YouTube, foi acompanhada pelos juízes Bruno Teixeira de Paiva (relator), Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, Roberto D’Horn Moreira, Silvanildo Torres, Fábio Leandro e Maria Cristina de Paiva Santiago.

Raíssa foi presa durante a segunda fase da Operação ‘Território Livre’, realizada pela Polícia Federal, que apura práticas ilegais de coação de eleitores na capital paraibana. A parlamentar está recolhida na Penitenciária Júlia Maranhão, em Mangabeira.

Durante a sessão, a presidente do TRE-PB, desembargadora Agamenilde Dias, destacou a criação do Núcleo de Inteligência do Tribunal, afirmando que a Justiça Eleitoral da Paraíba está atenta à atuação de organizações criminosas e focada em garantir o livre exercício do voto.

“O trabalho da justiça eleitoral se pauta pela seriedade e pela firmeza da lei, assegurando a tranquilidade do pleito e o cumprimento da legislação”, afirmou Agamenilde.

No habeas corpus, a defesa de Raíssa Lacerda argumentou que, por ser ré primária e ocupante de cargo eletivo, sua liberdade não colocaria as investigações em risco. Além disso, mencionou que a vereadora sofre de Síndrome do Pânico, solicitando a substituição da prisão por medidas cautelares. Contudo, o Tribunal rejeitou os argumentos da defesa, mantendo a prisão.

A prisão de Raíssa ocorreu na semana passada, no âmbito da Operação ‘Território Livre’. A Polícia Federal investiga a coação violenta de eleitores, com suspeitas de que a vereadora utilizava de meios ilegais para influenciar votos em comunidades da capital.

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