Reeducandos do regime aberto e livramento condicional trabalham auxiliando na limpeza de um dos maiores pólos de comercialização de artesanato do Recife e um dos cartões postais do estado, a Casa da Cultura. O trabalho é executado graças a um convênio do Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e Patronato Penitenciário, com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do estado (Fundarpe).
O grupo é formado por 03 reeducandos, 02 realizam a varrição do espaço interno e da área externa, fazendo a limpeza no estacionamento e preservação do jardim. O outro reeducando se dedica aos objetos expostos no Museu da Imagem e do Som (MISPE), que fica no local. São equipamentos de áudio e vídeo, fotografias, cartazes e negativos de filmes, um total de 400 peças que exige organização e cuidado.
“Quando lembro que aqui já funcionou uma casa de detenção sinto o gosto da liberdade. Sinto-me novamente um cidadão”, diz Davi Lopes, que realiza serviços gerais e cuida do jardim, atividade em que já é experiente, pois trabalhou na horta medicinal na Penitenciária Agrícola de Itamaracá, PAI.
Também como parte dos convênios com o Patronato Penitenciário, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) conta com sete reeducandos na instituição. Atualmente 558 trabalham através de parcerias com empresas públicas e privadas.
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