Luís Cláudio Lula da Silva foi acusado na Lei Maria da Pena de agressão física e tortura psicológica
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) emitiu uma ordem determinando que Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não se aproxime da médica Natália Schincariol, sua ex-mulher. A decisão também inclui a determinação para que ele deixe o apartamento onde vivia com ela.
A medida foi tomada após Natália Schincariol registrar um boletim de ocorrência (BO) na Delegacia da Mulher de São Paulo (SP) no dia 2 de março, acusando Luís Cláudio de violência doméstica.
A defesa de Luís Cláudio negou as acusações, afirmando em nota que “as mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais”.
Segundo o relato de Natália Schincariol à polícia, ela teria sido agredida com uma cotovelada durante uma discussão em janeiro deste ano. Além disso, afirmou ser vítima de agressões verbais, psicológicas e morais por parte do ex-marido.
A médica relatou que precisou se afastar do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões e foi hospitalizada com crises de ansiedade. Ela também denunciou ofensas constantes, sendo chamada de “vagabunda, gorda, feia e doente mental” por Luís Cláudio.
Natália Schincariol alegou que vive em união estável com Luís Cláudio há dois anos e que não havia denunciado o ex-companheiro anteriormente por medo de retaliação.
“Meu pai vai me proteger e vai sair perdendo, eu vou acabar com sua alma”, teria dito Luís Cláudio a Natália, segundo o boletim de ocorrência. “Vou falar para todos que você é uma insana, ninguém irá acreditar em você”.
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