Antônio Saldanha Palheiro, ministro do STJ, decidiu manter a prisão de Tales Alves de Almeida, ex-diretor do Presídio Regional de Cajazeiras, envolvido em suposto esquema de liberação de detentos
Da Redação
O ministro Antônio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu manter a prisão preventiva de Tales Alves de Almeida, ex-diretor do Presídio Regional de Cajazeiras, Paraíba. A decisão ocorre em meio a alegações de que Almeida estaria envolvido em um esquema para garantir a liberação de detentos de forma ilícita.
A operação que resultou na prisão de Almeida foi uma iniciativa conjunta do Ministério Público da Paraíba, da Polícia Civil, da Secretaria de Administração Penitenciária e da Polícia Militar. Durante a investigação, foram coletadas evidências que apontam para a participação do ex-diretor no esquema.
Apesar dos argumentos da defesa, que alegou a ilegalidade da prisão por não haver circunstâncias que justifiquem a medida, o ministro Saldanha Palheiro destacou a necessidade de uma análise mais detalhada dos elementos apresentados no processo. “Mostra-se imprescindível uma análise mais minuciosa dos elementos de convicção constantes dos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo”, afirmou o ministro em seu despacho.
Tales Alves de Almeida foi exonerado de seu cargo no mês passado, após a deflagração da operação que trouxe à tona as suspeitas de irregularidades na gestão do presídio. O caso continua sob investigação, e a manutenção da prisão preventiva sinaliza a seriedade das acusações contra o ex-diretor. O julgamento definitivo ainda está pendente e deverá esclarecer todos os aspectos deste complexo caso.
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