Spotify considera remover conteúdos que exaltam facções criminosas e violência

(Foto: Yalcin Sonat/Shutterstock)

Plataforma de streaming estuda banir músicas e playlists que promovem crimes e drogas

O Spotify, a maior plataforma de streaming de música do mundo, está avaliando a possibilidade de retirar conteúdos que exaltam facções criminosas, crimes e drogas. Esses conteúdos, acessíveis gratuitamente, fazem referências ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV), além de abordarem temas como sequestros, assassinatos de policiais e rivais, e o uso de substâncias ilícitas.

Com mais de 600 milhões de assinantes na categoria “Premium” em todo o mundo, além de usuários gratuitos, o Spotify está revisando minuciosamente as músicas que podem ser banidas da plataforma por incitarem e promoverem a violência entre facções, segundo informações do jornalista Paulo Capelli.

Além das músicas dos artistas, o Spotify também está analisando centenas de playlists com nomes ou referências às facções. Atualmente, estão disponíveis no aplicativo playlists como “Relíquias do Comando Vermelho”, “Proibidão do CV”, “PCC Funk Proibidão” e “É o 1533” (em referência ao código numérico do PCC).

Entre os artistas que podem ser impactados por essa avaliação do Spotify está o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, condenado a 44 anos de prisão por homicídio qualificado e formação de quadrilha. Uma das músicas em questão é “Assault (carro-forte)”, em colaboração com Orochi, Borges, Bielzin e Chefin. Outros cantores, como Poze do Rodo, MC Primo e MC Zoio de Gato, também podem ter suas músicas removidas da plataforma.

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