Estratégia legal adotada durante investigações da Polícia Federal falta de acesso ao processo
Na tarde desta quinta-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu permanecer em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal (PF) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência da República após a derrota nas eleições de 2022. A informação foi confirmada pelos advogados do ex-chefe do Executivo.
Bolsonaro compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília, onde ficou cerca de 15 minutos e, segundo relatos, optou por não prestar declarações aos agentes.
O advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, justificou a decisão alegando a falta de acesso à delação de Mauro Cid e às mídias obtidas em celulares apreendidos de investigados, o que impediria a defesa de ter conhecimento suficiente sobre os elementos que motivaram o depoimento do presidente.
A estratégia da Polícia Federal era que Bolsonaro e mais 23 investigados prestassem depoimento simultaneamente, com o objetivo de evitar a combinação de versões entre os envolvidos no caso.
O desenrolar dessa investigação continua a atrair a atenção da mídia e do público, enquanto os desdobramentos legais e a possível repercussão política permanecem em foco, com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo Lula continuando na caça de Bolsonaro.
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