Palmas (TO) – A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Polícia Militar (PM) divulgaram, na manhã desta sexta-feira, 8, o balanço da operação Brasil Central Seguro, que começou no início da quinta-feira, 7, e envolveu mais de 1.200 oficiais, entre policiais civis, militares e peritos oficiais.
De acordo com o balanço divulgado em coletiva de imprensa pelo delegado-geral em exercício, Roger Kenewitz e pelo comandante-geral da PM, coronel Glauber de Oliveira Santos, no auditório da SSP, foram cumpridos 28 mandados de prisão, 106 mandados de busca e apreensão, 15 Termos Circunstanciados de Ocorrência e 51 pessoas foram presas em flagrante.
As polícias apreenderam ainda 10 armas de fogo, 109 munições, 12,3 kg de maconha, 1, 160 kg de cocaína, 550 gramas de crack, um carro, quatro motos e R$ 3.600 em espécie.
Na coletiva, Roger Kenewitz afirmou que o êxito da operação deu-se, principalmente, pela atuação integrada das forças policiais. “Tanto a Polícia civil quanto a PM vão continuar trabalhando conjuntamente para as próximas operações, integrando as forças, no sentido de ampliar as ações de combate à criminalidade”.
Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Glauber de Oliveira Santos, este trabalho conjunto continuará em todos os eixos de atuação. “Estamos trabalhando conjuntamente, de forma estratégica e com inteligência, para atuarmos com pontualidade e precisão nas ações, como aconteceu nesta primeira operação”, declarou.
O comandante destacou ainda o efeito da operação Brasil Central Seguro para a população. “Esta operação teve um efeito muito positivo no sentido prático, por prender criminosos, tirar várias armas e drogas de circulação, combatendo a criminalidade, e também transmitindo uma sensação de segurança para o cidadão”, concluiu.
Sobre a operação Brasil Central Seguro
A operação Brasil Central Seguro é resultado do planejamento estratégico das polícias do Tocantins, com os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Minas Gerais, além do Distrito Federal.
Ainda de acordo com o delegado Roger Kenewitz, a operação é fruto da construção de um pacto integrado de segurança interestadual. “A partir de uma recente reunião que aconteceu no Palácio Araguaia, em Palmas, os governadores dos seis estados e do Distrito Federal se reuniram na proposição de pacto de enfrentamento à criminalidade, em prol da segurança pública na região”, esclareceu.
Desta primeira reunião, foram criados os comitês de gestão estratégica de segurança integrada interestadual, inteligência integrada, planejamento de operações integradas, análise criminal integrada e de ações sociais integradas.
Segundo o delegado, posteriormente, foi realizado uma nova reunião envolvendo forças das seguranças dos estados pactuados. “Nesta, vimos a necessidade de realizar a primeira grande operação, voltada para o combate ao tráfico de drogas, desencadeada ontem”, afirmou o delegado Roger.
Para o coronel Glauber, esta escolha se deu principalmente pela relação que este tipo de crime tem com tantos outros. “Sabemos que a droga é o carro-chefe da maior parte dos índices de criminalidade, tanto contra o patrimônio quanto contra a vida”, finalizou.
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