O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito, Marcelo Queiroga, expressa preocupação e defende afastamento dos investigados, incluindo a filha do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena
Da Redação
Em declarações ao Portal Diário do Poder, o ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga, comentou sobre o cenário político estabelecido na capital paraibana após a operação deflagrada para apurar suposto envolvimento da gestão municipal, liderada pelo prefeito Cicero Lucena, com o crime organizado.
“Nós recebemos com muita preocupação a notícia em função da operação Mandare, realizada pelo Polícia Federal para apurar denúncias graves de envolvimento com o crime organizado, notadamente do tráfico de drogas, com a alta gestão municipal de João Pessoa”, enfatizou Queiroga.
Ele expressou preocupação com a ausência de procedimentos disciplinares ou de afastamento dos investigados, incluindo a filha do prefeito Cícero Lucena e secretária executiva de Saúde, Janine Lucena. “A gestão pública municipal tem que dar respostas à sociedade”, frisou Queiroga.
Ao comparar com sua experiência como Ministro da Saúde, Queiroga destacou a importância de afastar ou exonerar servidores sob suspeita: “O que não pode é pessoas sob suspeita continuarem exercendo cargos públicos”.
A Operação Mandare mira possível barganha por parte de membros de uma facção conhecida como ‘Nova Alqaeda’ para articular vantagens como cargos públicos em órgãos como as secretarias municipais de Saúde e de Direitos Humanos e Cidadania, e na empresa responsável pela limpeza urbana do município. A investigação, realizada pela Polícia Federal, levanta preocupações graves que demandam esclarecimentos para a sociedade pessoense e paraibana.
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