Professores da UFPB iniciam greve, e não dão previsão de retorno

Categoria reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho

João Pessoa, 3 de junho de 2024 – Os docentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) deram início a uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira. A paralisação afeta todos os campi da instituição e visa pressionar o governo por um reajuste salarial e outras reivindicações.

A principal demanda dos professores é um aumento salarial de 22,71%, referente às perdas acumuladas desde 2016. A proposta da categoria é dividir o reajuste em três parcelas: 7,06% em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. No entanto, o Governo Federal ofereceu um reajuste menor, de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.

Além do reajuste salarial, os professores estão pedindo garantias para os aposentados, um plano de carreira mais justo, ajustes nos orçamentos das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e a revogação de medidas implementadas durante o governo Bolsonaro, que são vistas como arbitrárias pela categoria.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB) informou que a primeira reunião do Comando Local de Greve (CLG) ocorrerá ainda nesta segunda-feira. O encontro tem como objetivo discutir o movimento grevista e definir os próximos passos da mobilização.

A greve promete impactar as atividades acadêmicas na UFPB, e a adesão dos docentes reflete um descontentamento generalizado com as condições atuais de trabalho e remuneração na educação superior pública no Brasil.

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