Produção de pescados recebe incentivos e fica mais profissional no Maranhão

Os pescados que chegam à mesa do maranhense nesta Semana Santa passam por uma cadeia produtiva que vem sendo cada vez mais incentivada no Estado. A aquicultura recebe prioridade do Governo do Maranhão por causa da importância para o desenvolvimento econômico, segurança alimentar e turismo. O foco é na ampliação dos mercados para os produtores locais e apoio aos produtores artesanais.

A aquicultura é uma das dez cadeias produtivas prioritárias do Programa ‘Mais Produção’, que investe R$ 62 milhões em 117 projetos.Produtores de 175 propriedades em 19 municípios maranhenses aprimoram formas de manejo e melhorias na produção com novas tecnologias. Isso melhora o aproveitamento nos tanques escavados e tanques de rede, duas formas de criar peixes bastante difundidas no Maranhão.

“Promovemos essa parceria porque já temos uma metodologia desenvolvida que garante tanto assistência técnica, quanto gestão. Queremos que o nosso produtor seja também um empreendedor, um gestor do negócio, para garantir rentabilidade e ampliação da produção”, diz o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser.

Após etapa inicial de investimentos na produção, o governo focará em medidas para criar entrepostos e investimentos tanto na criação de agroindústrias públicas de menor porte, quanto no incentivo para implantação de agroindústrias privadas, com apoio às cooperativas e associações.

A criação do Agropolo do Rio Balsas também garante apoio à cooperativa da região com assistência técnica.  A abundância de água e de terras próprias para a produção, bem como o ambiente favorável à piscicultura, tornam a cidade uma das maiores exportadoras de peixe do estado, abastecendo dezenas de municípios, com média de 1,5 milhão de toneladas produzidas por ano.

Apoio nos municípios do Plano Mais IDH

O apoio às atividades de pesca artesanal nos municípios mais pobres também é prioridade do governo, com incentivo à produção em 12 dos 30 municípios que estão dentro do Plano Mais IDH e possuem vocação para a atividade.

“Estamos visitando os doze municípios do Mais IDH com vocação para a psicultura, levando equipamentos de pesca e organizando melhor as embarcações com recursos do Fundo de Combate à Pobreza”, afirma Márcio Honaiser.

Os municípios que recebem apoio à psicultura são: Arari, Bela Vista, Cantanhede, Igarapé do Meio, Itapecuru Mirim, Matinha, Miranda do Norte, Nina Rodrigues, Santa Rita, São Mateus, Vitória do Mearim, Humberto de Campos, Icatu, Primeira Cruz, Estreito, Joselândia, Magalhães de Almeida, Monção, Pindaré Mirim e Tuntum.

Ostras e Sururu

Com apoio de universidades e organismos do setor, o governo do Maranhão também está garantindo a expansão da produção de ostras em mesas fixas, em Humberto de Campos e Sururu, na Baixada Maranhense, e em municípios próximos à região.

A ideia é ampliar a participação do Maranhão no mercado, impulsionando as regiões com vocação para a produção. Um dos critérios é a certificação sanitária. A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) promoveu a inspeção das instalações e garantiu a comercialização das primeiras 600 dúzias de ostras em Humberto de Campos.

Já nos municípios da Baixada Maranhense, o esforço é garantir a produção em escala comercial do sururu, um molusco tradicional da culinária maranhense ainda produzido em escala artesanal.

“Além do complemento da renda para marisqueiros, nós trabalhamos para que haja comercialização do produto”, diz Honaiser. “O Governo prioriza a produção com as ações da Secretaria de Agricultura Familiar e nós pensamos também no potencial para abastecimento dos mercados, disputando com os grandes produtores, já que temos potencial enorme nesse setor, com logística portuária excelente.”

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