Recursos destinados à restauração de vias em Patos, no Sertão paraibano, foram financiados pelo Orçamento Secreto; prefeito Nabor Wanderley, pai do parlamentar, confirmou indicação de verbas
Da Redação
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (12) uma operação que investiga o desvio de recursos públicos vinculados a um contrato de R$ 5,1 milhões destinado à restauração da Alça Sudeste e da Avenida Manoel Mota, no município de Patos, Paraíba. Os recursos foram direcionados por meio do Orçamento Secreto, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Embora a Polícia Federal não tenha divulgado os nomes dos investigados, a coluna do jornalista Tácio Lorran, do portal Metrópoles, revelou que os recursos foram indicados pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos), candidato à presidência da Câmara dos Deputados. O contrato em questão foi firmado pela Prefeitura de Patos, atualmente administrada por Nabor Wanderley, pai do parlamentar.
Hugo Motta afirmou que não é alvo da operação e defendeu a importância da fiscalização, ressaltando que qualquer ilegalidade comprovada deve ser punida. Em nota, a Prefeitura de Patos esclareceu que não está sendo investigada diretamente e que o contrato foi firmado antes da gestão atual, além de não ter relação com as empresas sob investigação.
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