Em uma carta enviada à reunião de cúpula da ONU que busca a proibição total das armas nucleares iniciada ontem (27) em Nova York, o pontífice ressaltou a sua “preocupação” ante “as consequências humanitárias e ambientais catastróficas derivadas de qualquer uso de armas nucleares, com efeitos indiscriminados e incontroláveis devastadores no tempo e no espaço”.
Membros vetaram
De todo modo, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China) não participaram do encontro que acontece até esta quinta-feira (30), apesar deles possuírem arsenais atômicos, junto com outros países nucleares como Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.
O encontro desta semana, do qual participam mais de 100 países, contou com o impulso da Áustria, Brasil, África do Sul, Irlanda, México e Suécia e terá uma segunda rodada em junho próximo.
A negociação intergovernamental se realiza em virtude de uma resolução aprovada pela Assembleia Geral da ONU em dezembro de 2016, que lhe deu a responsabilidade de considerar todos os procedimentos e assuntos organizativos para lograr um protocolo vinculante para declarar “ilegais” as armas nucleares.
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