Opinião: Romero e as coincidências da política

Para adversários de Romero, o tempo de paz se esgotou

Ex-prefeito de Campina Grande sofre duro golpe com operação da Polícia Federal em cima de sua administração, ao mesmo tempo que não deixa claro sua posição política

O ex-prefeito de Campina Grande e deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) foi avisado que o prazo para ele se decidir politicamente estava se esgotando. Foram vários os recados e na política, como na vida, nada é por acaso. Tudo tem causa e consequência.

Por coincidência, na manhã desta quinta-feira (16) a Polícia Federal do ministro da Justiça, Flávio Dino, do PSB, deflagou uma operação atingindo em cheio a sua administração quando prefeito de Campina Grande.

E, também por mera coincidência, de supostas fraudes na área de Saúde.

O seu então secretário de Saúde, Felipe Reul, foi um dos alvos da operação Salus, para combater fraudes à licitação, superfaturamento de produtos e desvio de verbas públicas ocorridos no final do ano de 2020, período da pandemia de COVID-19.

A saúde é uma das áreas mais sensíveis de qualquer governo. E, também, por mera coincidência, é a área do pré-candidato do governador João Azevêdo, do PSB, Jhony Bezerra, do PSB, a prefeito de Campina Grande.

Romero diz acreditar que o ex-secretário de Saúde vai mostrar que não houve desvios de recursos durante a pandemia de Covid-19 na Rainha da Borborema. Mas o estrago em sua imagem já foi feito. Romero não deve ter dado a resposta que esperavam. O resto são as coincidência da vida, e da política.

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