Opinião: racha na base aliada do governador João Azevêdo preocupa política da Paraíba

Troca de farpas públicas entre líderes da base aliada gera preocupações sobre a estabilidade política no estado

Um racha na base aliada do governador da Paraíba, João Azevêdo, está causando preocupações sobre a estabilidade política no estado. Recentemente, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), e a senadora Daniella Ribeiro, mãe do atual vice-governador Lucas Ribeiro, trocaram farpas publicamente, demonstrando divisões dentro da base de apoio ao governador.

A troca de farpas entre os líderes políticos não passou despercebida pela população, e há preocupações sobre como isso pode afetar a governabilidade e a lealdade dos aliados do governador. Um dos principais temas de discussão agora é quem dentro da base poderá eventualmente trair o governador e em que momento isso poderia ocorrer.

O deputado federal Murilo Galdino (Republicanos), irmão de Adriano Galdino, tentou acalmar a situação e minimizar o problema. Ele coloca panos quentes na questão e afirma que cabe ao governador João Azevêdo resolver as questões partidárias que estão gerando conflitos dentro da base aliada. Ou seja, a batata quente foi colocada nas mãos de João.

Murilo enfatiza que a aliança com o governador é uma prioridade para o partido e que eles pretendem continuar trabalhando juntos em 2024 e 2026.

O desentendimento entre os políticos começou quando a senadora Daniella Ribeiro afirmou que ninguém é melhor do que Adriano Galdino para saber que ela é confiável. Isso foi uma resposta a uma declaração de Adriano, no qual ele sugeriu que João Azevêdo deveria liderar um partido e ter o vice Lucas Ribeiro filiado a essa legenda, a fim de evitar traições caso decida deixar o cargo em abril de 2026 para concorrer a uma vaga no Senado Federal.

A situação levanta preocupações sobre a coesão da base aliada do governador João Azevêdo, especialmente à medida que se aproximam as eleições de 2026. O governador terá o desafio de gerenciar essas divergências internas para manter a estabilidade política no estado.

Se o governador está tendo este tipo de problema antes do “café esfriar”, imagina o risco de debandada quando se aproximar das eleições de 2026.

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