Por Ricardo Callado – O jogador conhece o jogo pela regra. A regra em uma eleição é clara: o candidato precisa ter voto, partido e história. Não necessariamente nessa ordem. Tampouco precisa dos três requisitos.
O momento é de afunilamento das candidaturas. E só três jogadores devem chegar competitivos na disputa pelo Palácio do Buriti. Essa eleição não cabe espaço para surpresas.
Os candidatos que irão protagonizar são o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o ex-deputado Jofran Frejat (PR) e o deputado federal Izalci Lucas (PSDB). A partir daí, tudo é perfumaria.
Rollemberg tem a máquina do governo; Frejat, os maiores caciques políticos; e, Izalci, a maior coligação. Será uma disputa interessante.
Rollemberg tem a maior rejeição; Frejat, o recall da eleição de 2014; e, Izalci, a menor rejeição.
Nenhum dos três tem presença garantida num segundo turno, mesmo com uma leve dianteira de Frejat.
A máquina do governo pode abater parte da alta rejeição de Rollemberg, basta saber usar.
A baixa rejeição e o palanque robusto de Izalci pode coloca-lo num segundo turno, mas vai ser preciso de mais empatia junto ao eleitorado.
O recall coloca Frejat numa boa, mas os caciques que o apoiam, alguns bem encrencados, ao mesmo tempo que atraem votos, também podem manchar a campanha.
Rollemberg, Frejat e Izalci também pretendem polarizar o discurso da honestidade na política. Mas só isso não basta, isso é obrigação. Devem apresentar um programa de governo que a sociedade anseia.
Teremos ainda uma penca de 5 ou 6 outros candidatos ao GDF. Algumas candidaturas para constar, outras francos atiradoras. Do DCE ao quartel. Da lanchonete a enrolado na Lava Jato. Todos estarão na disputa, mas sem chances.
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