Por Andréa Dutra
Hoje se deu mais uma queda de Eduardo Cunha. Será uma sequencia de derrotas a partir de agora. O presidente afastado da Câmara dos Deputados era até pouco tempo um dos homens mais poderosos do País.
Pode se falar tudo sobre Cunha, não que lhe falte coragem. Enfrentou Dilma, Lula e o PT. E agoniza abraçado numa luta de iguais.
Mas a coragem de Eduardo Cunha não lhe ajudou. Faltaram-lhe outras qualidades.
Coragem é uma grande virtude. Junto com a humildade e autorreflexão é um trio imbatível. Isso faltou em Cunha. Assim como falta em boa parte dos homens públicos. Lula é outro exemplo. Ídolos de barro.
Nada mais lastimável do que ver uma pessoa medrosa. Mais lastimável é ver um medroso que está num cargo para defender a sociedade. Coloca vários “poréns técnicos”, mas por trás está só o medo. Medo de ser pego. De ser descoberto.
A soberba ou outra característica que causa repulsa proposital não raro esconde fraquezas, na melhor das hipóteses.
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