Opinião: a sede por cargos e espaços do PSB de João Pessoa mira Cícero Lucena

O PSB tem pleiteado mais espaço na administração municipal e o prefeito tem se mostrado disposto a ceder, desde que haja interesse em colaborar com a administração

A relação entre o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) tem sido alvo de especulações nos últimos dias. Boatos de uma possível reforma administrativa na Prefeitura de João Pessoa, que aumentaria os espaços do PSB na gestão, foram negados pelo prefeito em diversas ocasiões.

Cícero tem adotado uma postura de negociação em relação aos espaços. Ele declarou que o partido tem quadros qualificados e terá os espaços que pleitear, desde que haja interesse em colaborar com a administração. 

O prefeito tem negado boatos de uma possível reforma administrativa. No entanto, a relação entre o prefeito e o PSB tem sido alvo de críticas por parte da oposição. O presidente municipal do PSB em João Pessoa, Tibério Limeira, afirmou que as eleições para a Prefeitura da Capital do próximo ano não estão na pauta do partido. Mas não abre mão de mais espaços.

O que chama a atenção nessa situação é a sede por cargos e espaços do PSB na gestão municipal. O partido, que tem quadros qualificados, tem pleiteado mais espaço na administração municipal, e o prefeito tem se mostrado disposto a ceder, desde que haja interesse em colaborar com a administração.

Essa situação evidencia a prática comum na política brasileira de barganhar apoio por cargos e espaços na administração pública. Em vez de priorizar o interesse público e a competência técnica, muitas vezes a escolha de gestores e servidores é baseada em acordos políticos e partidários.

A administração pública deve ser pautada pela transparência, responsabilidade e eficiência na gestão dos recursos públicos. A escolha de gestores e servidores deve ser baseada em critérios técnicos e meritocráticos, e não em acordos políticos e partidários.

Os partidos políticos precisar ter um compromisso com a ética e a moralidade na política, e não sejam movidos apenas pela sede por cargos e espaços na administração pública. A política deve ser um instrumento para promover o bem-estar da sociedade, e não para atender interesses particulares.