OPINIÃO | A mão invisível por trás da crise na Segurança Pública no DF

Por Ricardo Callado


Desestabilizar áreas da Segurança Pública nunca foi bom para governo nenhum.

Quem tem a memória boa vai lembrar que no Governo Cristovam a operação Tornado na Estrutural desestruturou o governo. Só para quem não é do meio, a operação resultou na morte de um cidadão e traz péssimas lembranças a muitos envolvidos até hoje.

No Governo Roriz, a duplicidade de comandos dados à PM resultou na desastrada operação da Novacap.

No Governo Arruda, novas brigas dentro da Polícia Civil resultaram na Caixa de Pandora.

Ok, todos dirão que nem todos os resultados foram obra e graça de movimentos erráticos tomados pelo governo da época, mas a contribuição na falta de jeito com as áreas sensíveis ajudou sobremaneira.

O enfraquecimento dos coronéis da Polícia Militar sempre foi complicado e gerou traumas. Cita-se mais um exemplo claro: no Governo de Agnelo, quando o coronel Leão ditava as ordens dentro e fora da PM. O resultado conhecemos.

Assim, dado à sede de poder de influência e de controle por parte do Governo, Rolemberg vai pelo mesmo caminho.

Se nada for feito, é uma questão de tempo até a crise chegar na base da PM. Depois é só aguardar uma pequena divisão interna na PCDF e a receita estará completa.

E a sociedade? Bem, esta continua a ser somente mero coadjuvante dos desmandos, e claro, pagante da conta toda.

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