Especialista alerta quanto aos problemas do excesso de peso e má alimentação para a alteração dos níveis de colesterol
Todos nós temos uma substância gordurosa no nosso corpo, que é o colesterol. Ele faz com que cada célula funcione da melhor forma possível. Porém, existem dois tipos de colesterol, o bom e o ruim. Enquanto o colesterol bom é aquele que conquistamos com a prática de exercícios físicos e consumindo gorduras saudáveis, como azeite, o ruim pode acarretar muitos problemas à saúde. No Dia Nacional de Controle de Colesterol (08/08), vale mais do que nunca o alerta de observar esse cuidado com a saúde, uma vez que o descontrole desses níveis pode até levar à morte.
O excesso de gordura na alimentação, de alimentos como carnes gordas, alimentos industrializados, frituras, eleva o colesterol ruim, que é diretamente associado à obesidade, por ser um dos principais fatores de risco do colesterol alto. Esse tipo de colesterol pode causar doenças como AVC e infarto. “Uma das melhores formas de evitar o colesterol ruim é uma dieta balanceada e saudável com exercícios físicos regulares”, explica a especialista em emagrecimento Ana Carolina Candia, da D’ella Candia – Medicina Estética e Emagrecimento (616 Sul).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o excesso de peso já atinge 52,5% dos brasileiros, resultando em mais da metade da população do país acima das medidas ideais. “Cada vez fica mais difícil para a população moderna conseguir conciliar a rotina exaustiva de trabalho e compromissos com cuidados e atenção para o corpo e a alimentação. Mas a obesidade é responsável por inúmeras doenças e os níveis de colesterol elevado é responsável por inúmeras delas. Isto porque a gordura que vai parar na corrente sanguínea pode causar o entupimento das artérias e veias, ”, diz.
E se falando em colesterol, a saída é uma só: eliminar o excesso de gordura no corpo e reeducar a alimentação para o consumo de gorduras saudáveis. “Embora a receita seja simples, colocá-la em prática pode ser um grande desafio. Com a ajuda de um profissional é mais fácil saber por onde começar e qual caminho seguir. Muitas pessoas precisam de uma motivação exterior, além de acompanhamento especializado”, diz. Um programa alimentar de desinflamação do hipotálamo (parte do cérebro responsável por controlar e regular os processos de sede e fome), aliando uma reeducação, uso de nutracêuticos e tratamentos estéticos, que é indicado para quem possui obesidade.
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