Deputado federal levanta questões sobre possível diferença de reação da opinião pública diante do caso se o presidente fosse outro
Da Redação
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou nesta quarta-feira (3) sobre o caso envolvendo o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, e a médica Natália Schincariol, sua ex-namorada. Ele observou que embora o presidente Lula não seja responsável pelas ações de seu filho, é notável a ausência de comentários por parte do partido sobre as alegações de agressão física e psicológica feitas por Schincariol contra Luís Cláudio.
Ferreira destacou que, em sua percepção, se o pai de Luís Cláudio fosse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a reação da opinião pública poderia ser diferente. Não houve comentários do alto escalão do PT sobre o assunto nas redes sociais.
O deputado sugeriu que, se Lula não fosse pai de Luís Cláudio, poderia haver uma resposta mais ampla dos movimentos sociais, da mídia e da sociedade em geral, incluindo protestos, manifestações de artistas, cobertura jornalística mais extensa e outras formas de pressão.
O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva a Natália Schincariol após ela registrar um Boletim de Ocorrência contra seu ex-namorado. Schincariol alega que as agressões foram de natureza física, verbal, psicológica e moral, e que se intensificaram ao longo do relacionamento de cerca de dois anos. Por sua vez, o filho de Lula negou as acusações, chamando-as de “fantasiosas declarações”.
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