Em documento, fundo elogiou agenda de reformas do governo
Por Wellton Máximo
“A agenda reformista pró-mercado da nova administração ajudou a impulsionar a confiança no ambiente de negócios e a melhorar as projeções de crescimento de curto prazo. As prioridades-chave são reformar o sistema de Previdência e reduzir o déficit orçamentário para assegurar a sustentabilidade da dívida pública”, destacou o documento.
O FMI classificou a não aprovação das reformas estruturais como um dos principais riscos para a economia latino-americana em 2019, junto com as eleições gerais na Argentina e um possível aumento de gastos públicos pelo governo recém-empossado no México.
“No Brasil, a confiança do mercado pode deteriorar-se com a falta de progresso nas reformas da Previdência ou na consolidação fiscal. O ambiente de negócios no México pode ser afetado se o papel do setor público na economia se expandir, se a posição fiscal se deteriorar ou se houver retrocessos no novo pacto comercial com os Estados Unidos e o Canadá. Na Argentina, as eleições gerais em 2019 podem reduzir o apetite para reformas”, destacou o fundo em nota.
O FMI projeta crescimento de 2% para a economia da América Latina em 2019 e 2,5% em 2020. Segundo o fundo, essa expansão está bem abaixo de economias emergentes em outras regiões do planeta.
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