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O sétimo grande ato contra o aumento da tarifa do transporte público coletivo, organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), ocorre na tarde de hoje (28) na capital paulista. O grupo se concentra, desde as 17h, no Largo do Paissandu e seguirá até a frente da prefeitura, ambos na região central da cidade. No final da passeata, os manifestantes esperam dialogar, no local, com o prefeito Fernando Haddad e com o governador Geraldo Alckmin.
Na última terça-feira (26), o MPL convidou os governantes para uma reunião aberta em frente à prefeitura da capital, localizada no Viaduto do Chá, para dialogar sobre o transporte público. Haddad e Alckmin não se posicionaram sobre a participação na reunião.
A militante do MPL, Letícia Cardoso, disse que o movimento acredita que o diálogo se faz nas ruas, com a população e não dentro de gabinetes. “Nossa expectativa é que haja o diálogo que o prefeito insinuou nos meios de comunicação, então estaremos lá para dialogar a revogação dos 30 centavos de aumento”, disse.
A primeira grande manifestação contra o aumento de 8,57% nas tarifas do transporte público em São Paulo ocorreu em 8 de janeiro. O novo valor, de R$ 3,50 para R$ 3,80, começou a ser cobrado no dia seguinte (9). A tarifa de integração entre ônibus e trilhos [metrô e trens] passaram de R$ 5,45 para R$ 5,92. Os bilhetes temporais 24 horas, madrugador, da hora, semanal e mensal tiveram seus preços mantidos.
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