“Nós vamos dar uma solução para isso, mas não é necessário que a pessoa que está em uma área de não recomendação vá procurar a vacina, ela não está correndo nenhum risco”, disse o ministro.
Ele alertou ainda que a vacina tem efeitos adversos e que as pessoas que não precisam da dose contra febre amarela, ao se vacinar, estão correndo um risco desnecessário. Barros participou hoje do 3º Encontro da Rede Nacional de Especialistas em Zika e doenças correlatas (Renezika), em Brasília.
“O Rio de Janeiro vacina 4,5 mil pessoas por mês nas unidades durante a rotina e agora está vacinando 6 mil por dia. Então, é preciso dispor dessas vacinas porque as pessoas estão indo nas unidades, embora o Rio de Janeiro não seja uma área de recomendação de vacinação. E para esses casos estamos adotando uma nova estratégia”, disse.
Barros contou que, como não há planejamento para essa demanda espontânea, ele pediu hoje aos secretários de saúde estaduais e municipais que façam um levantamento a respeito das doses necessárias para atender a população. “Essa ansiedade é natural e o ministério entende isso e, embora não esteja no protocolo de vacinação, nós vamos atender. É uma questão de conforto ao cidadão que o Estado vai providenciar”, disse.
Não há previsão de quando as vacinas estarão disponíveis para todos nem da estratégia que será adotada. Segundo Barros, isso dependerá da quantidade de doses necessárias e de um planejamento para não desperdiçar as vacinas.
O ministro contou ainda que a vacinação é universal em 19 estados do Brasil e que o governo estuda, para o ano que vem, vacinar todas as crianças, mesmo onde não há recomendação.
Segundo Barros, não há falta de vacinas nas unidades de saúde das áreas de risco e para a vacinação de rotina, como os casos de viajantes. “Não há falta de vacina, elas estão sendo entregues dentro da cota estabelecida para a vacinação regular e atendimento do protocolo. Mas, se as pessoas buscam mais vacinas, essa cota tá sendo utilizada para isso”, disse.
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