A terceira denúncia contra a Braiscompany visa gerentes “selects” com carteiras acima de R$ 10 milhões, acusados de operações financeiras ilegais e lavagem de dinheiro
Da Redação
O Ministério Público Federal (MPF) acusou 18 gerentes da Braiscompany, conhecidos como “gerentes selects”, de operar irregularidades financeiras e lavagem de dinheiro. Estes gerentes, responsáveis por carteiras milionárias de investimento, supostamente violaram várias leis financeiras, incluindo a negociação de valores mobiliários sem os registros necessários.
Segundo o MPF, esses gerentes receberam comissões mensais que ultrapassavam R$ 250 mil, revelando o alto nível de remuneração e a gravidade das operações irregulares. A acusação surgiu após as operações “Select I” e “Select II”, que investigaram a conduta da empresa desde a Operação Halving. A denúncia aponta que os gerentes, ao administrar tais carteiras, descumpriram normas internas da empresa relacionadas aos contratos de cessão de criptoativos.
“Essas acusações reforçam a necessidade de uma supervisão mais rigorosa das atividades financeiras dentro das empresas para evitar abusos do sistema financeiro e proteger os investidores”, explicou o MPF.
Os gerentes estão agora sob investigação, e o MPF trabalha em colaboração com a Polícia Federal para aprofundar as investigações e aplicar as medidas judiciais adequadas.
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