Mãe de Ana Sophia tem DNA coletado para auxiliar em investigação

Instituto de Polícia Científica coletou material genético da mãe de Ana Sophia, a menina de 8 anos desaparecida em Bananeiras desde o início de julho. Coleta de DNA é um procedimento padrão em casos de desaparecimento para auxiliar na investigação

Bananeiras – 17 de agosto de 2023 – A mãe de Ana Sophia, a menina de 8 anos desaparecida desde o início de julho em Bananeiras, Paraíba, teve seu material genético coletado pelo Instituto de Polícia Científica na terça-feira (15). O procedimento de coleta de DNA é padrão em casos de desaparecimentos e tem como objetivo auxiliar nas investigações.

De acordo com o delegado Diógenes Fernandes, a coleta de DNA é uma medida comum em casos de desaparecimentos, tanto para o cadastro de pessoas desaparecidas junto ao Ministério da Justiça, como também para possíveis confrontos com materiais coletados caso sejam encontrados no futuro.

A investigação sobre o desaparecimento de Ana Sophia está em andamento e é intensa, porém, até o momento, não há previsão de conclusão. O desaparecimento da menina completou um mês no último dia 4 de agosto, sem que haja informações sobre o que pode ter acontecido com ela.

Uma força-investigativa exclusiva foi criada para o caso, composta por dois delegados, um escrivão e oito investigadores da Polícia Civil. A estratégia é baseada em experiências de outros estados que obtiveram resultados positivos em casos de desaparecimento.

A delegada Maíra Roberta, que integra o grupo de investigação, ressalta que todo o trabalho está sendo feito para localizar Ana Sophia. Foram realizadas perícias, ouvidas testemunhas e feitas buscas na região. No entanto, ainda não foi possível determinar qual crime foi cometido e o foco agora é descobrir o que aconteceu com a criança.

A delegada acredita que a saída de Ana Sophia não tenha sido voluntária, devido à sua idade, e que provavelmente houve um crime envolvido, seja sequestro ou homicídio. A Polícia Civil mantém contato com equipes de outros estados para trocar informações e auxiliar na investigação.

Maíra Roberta lamenta não poder estabelecer um prazo para concluir as investigações e esclarecer o desaparecimento, ressaltando que a investigação tem seu próprio ritmo e é importante aguardar as respostas que os investigadores encontrarem.