Prioridade: Lula anuncia licitação para construção de heliponto particular no Palácio do Planalto

Estrutura de R$ 769 mil em Brasília incluirá espaço para helicópteros e veículos aéreos modernos

Brasília, 10 de abril de 2024 – O governo federal lançou uma licitação para a construção de um heliponto no Palácio do Planalto, em Brasília. Avaliado em R$ 769 mil, o heliponto não apenas acomodará helicópteros, mas também carros voadores e outras tendências tecnológicas modernas. O edital foi publicado nesta terça-feira (9) no Diário Oficial da União.

A Casa Civil, liderada por Rui Costa, procurou a Infraero ainda em 2023 em busca de apoio para a implementação do heliponto. Em resposta, o órgão aéreo indicou a viabilidade da assistência solicitada, mediante a formalização de um instrumento específico. Esse acordo de cooperação técnica foi assinado em março do ano passado.

Conforme um comunicado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a estrutura do heliponto deverá suportar vetores de até cinco toneladas, com comprimento total de 15 metros. A localização do heliponto permanecerá na posição da estrutura existente, no complexo da Presidência da República, com ajustes para atender aos requisitos do projeto.

O projeto inclui a construção de uma via de acesso para veículos, ligando a área do heliponto ao acesso ao Palácio. “O acesso será pavimentado com piso intertravado. Para a execução do piso, o calçamento e a grama deverão ser removidos. Nas bordas do acesso de veículos, guias de meio-fio serão instaladas”, diz trecho do documento obtido pela reportagem.

De acordo com o governo, o projeto visa à execução da estrutura pavimentada para a implantação do heliponto ao nível do solo. Em termos gerais, as seguintes quantidades serão realizadas: 412m² de área pavimentada em concreto para o heliponto, 300m² de área pavimentada em piso intertravado para acesso de veículos e pedestres, 15 unidades de luminárias de balizamento noturno e pintura de sinalização horizontal.

O projeto afirma que a intervenção não causará alterações no espaço nem exigirá a supressão de vegetação na área do Palácio do Planalto. “O impacto identificado na execução da demanda refere-se à destinação dos resíduos da construção, especialmente na remoção do piso de concreto existente no local. Para esta questão, deverá ser previsto um plano de controle ambiental da obra e realizadas as ações de monitoramento para certificar a destinação correta dos resíduos da construção”, diz o texto.