Líder do PL afirma que operação da PF em Patos teve intuito de pressionar Hugo Motta a não pautar a anistia

Sóstenes Cavalcante sugere que ação policial visava influenciar decisão sobre projeto de anistia na Câmara

Da Redação

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou, nesta sexta-feira (11), que a Operação Outside, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Patos, na Paraíba, no último dia 3, teria sido “encomendada” para pressionar e chantagear o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a não pautar o Projeto de Lei (PL) da Anistia. A proposta busca perdoar condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A afirmação foi feita durante entrevista à imprensa, mas sem apresentação de evidências que sustentem a acusação.

A Operação Outside investiga suspeitas de fraude, superfaturamento e desvio de recursos federais em obras realizadas na cidade de Patos, administrada por Nabor Wanderley, pai de Hugo Motta. A prefeitura informou que nenhum de seus prédios foi alvo de buscas. Cavalcante sugeriu que a ação policial, amplamente noticiada, serviria como instrumento de intimidação para evitar a tramitação do PL, que já alcançou 257 assinaturas para regime de urgência. A proposta enfrenta resistência de setores do governo e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Hugo Motta, que tem evitado comprometer-se com a votação da anistia, afirmou na segunda-feira (7) que prioriza evitar uma “crise institucional”. Ele não se pronunciou diretamente sobre as declarações de Cavalcante. A PF também não comentou a acusação do líder do PL, mantendo o foco nas investigações em curso.

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