Líder da oposição fala em estabilidade política em Campina e aposta na união entre Romero e Bruno

Desafiando as especulações, o deputado George Morais, líder da oposição na ALPB, reafirma a continuidade da aliança entre Romero Rodrigues e Bruno Cunha Lima para as próximas eleições

Durante uma entrevista recente, o deputado estadual George Morais, do União Brasil e líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba, esclareceu o cenário político envolvendo as figuras centrais de Romero Rodrigues e Bruno Cunha Lima em Campina Grande. Contrariando rumores de um possível racha, Morais destacou a solidez da aliança política entre os dois, desmentindo especulações de mudanças partidárias e enfatizando a manutenção de seus atuais posicionamentos.

Morais abordou diretamente as alegações de que Romero Rodrigues, atualmente no Podemos, deixaria seu partido para se filiar ao Republicanos ou ao PSB, algo que não se materializou. Além disso, desmentiu boatos semelhantes sobre Tovar Correia Lima, afirmando que o mesmo permanecerá no PSDB, apesar das apostas contrárias. Esses esclarecimentos vêm em um momento crucial, onde a liderança de Rodrigues na Câmara dos Deputados, e sua proeminência no bloco do Podemos, sugerem um compromisso renovado com sua trajetória política atual.

A entrevista também trouxe à tona a impaciência do governador com a demora nas decisões de Rodrigues, culminando na pré-candidatura de Jhony Bezerra, secretário de Saúde, pelo governo. Esta mudança indica uma possível estratégia para consolidar a base governista, com Bezerra potencialmente deixando seu posto na saúde para se dedicar à campanha eleitoral.

A confiança de Morais na aliança Rodrigues-Lima é tal que ele apostaria, em suas próprias palavras, “sete para oito fichas” na continuidade dessa parceria. Esta afirmação não só sublinha a expectativa de uma colaboração contínua mas também a possibilidade de Romero indicar o vice na chapa de Bruno, reforçando ainda mais a união estratégica entre ambos.

Este cenário em Campina Grande exemplifica a complexidade e a dinâmica das alianças políticas, onde as estratégias são continuamente ajustadas em resposta às circunstâncias em evolução. A declaração de Morais serve como um lembrete de que, apesar das conjecturas e da narrativa frequente de divisões, a política muitas vezes segue um curso de continuidade e cooperação, especialmente quando os interesses se alinham em direção a objetivos comuns eleitorais.