Justiça autoriza quebra de sigilo bancário de suspeito de desvios no Hospital Padre Zé

Investigações buscam descobrir para onde foi destinado o dinheiro da venda dos aparelhos furtados

Por Redação

João Pessoa, 02 de outubro de 2023 A Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário de Samuel Rodrigues Cunha Segundo, suspeito de envolvimento no furto e venda de aparelhos telefônicos do Hospital Padre Zé, localizado em João Pessoa. O processo corre em sigilo de Justiça, e os investigadores buscam agora rastrear o destino dos recursos obtidos com a comercialização dos iPhones, utilizando informações do Banco Central.

O furto e a venda dos aparelhos eletrônicos, que haviam sido doados ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana pela Receita Federal, podem ter gerado um prejuízo estimado em R$ 525 mil. A delegada Karina de Alencar Torres solicitou à Justiça o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário de Samuel, apontado como autor dos furtos. O Ministério Público da Paraíba se manifestou favorável ao pedido, que agora aguarda a decisão judicial.

A defesa de Samuel informou que ele chegou a ser preso, mas sua prisão foi revogada mediante a imposição de medidas cautelares. O advogado Aécio Farias declarou que aguarda o término das investigações para se pronunciar mais detalhadamente sobre o caso. O furto dos aparelhos foi descoberto em julho, quando se constatou o desaparecimento dos itens mais valiosos das caixas doadas pela Receita Federal.

O desenrolar das investigações visa esclarecer os detalhes desse caso e identificar possíveis cúmplices ou destinatários dos aparelhos telefônicos furtados, bem como determinar o destino dos recursos obtidos com a venda desses dispositivos.

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