O governador nega ter atacado a memória do ex-governador e poeta Ronaldo Cunha Lima e levou invertida do ex-deputado
Da Redação
João Pessoa, 04 de fevereiro de 2024 – O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), respondeu neste domingo (4) às declarações do ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), que o acusou de atacar a memória de seu avô, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima, durante um evento do PSB em Campina Grande, na sexta-feira (2).
Azevêdo, em sua resposta, afirmou que durante a campanha eleitoral de 2022 enfrentou Pedro Cunha Lima no segundo turno sem mencionar sequer o nome de seu avô. Ele ressaltou que não tinha intenção de trazer o nome de Ronaldo para o debate, especialmente após sua vitória sobre Pedro.
O governador também sugeriu que aqueles que se opõem ao seu governo não têm argumentos sólidos para contrapor as realizações positivas em Campina Grande, e, por isso, recorrem a acusações levianas e irresponsáveis.
A polêmica começou após João Azevêdo, durante o evento do PSB, fazer uma referência indireta a Ronaldo Cunha Lima ao afirmar que Campina sepultou pessoas que “achavam mandar na cidade.” Ele também criticou políticos locais por usarem “versos e prosa” para enganar a população e “esconder a incompetência.”
Pedro Cunha Lima respondeu chamando o ato de João Azevêdo de covardia contra a memória de Ronaldo Cunha Lima e publicou um soneto intitulado “Soneto à covardia” em que critica a postura do governador.
Veja abaixo o Soneto à covardia
Na lição da mais pura covardia
Vem, agora, esse “supersecretário”
Com a memória carregada de calvário,
Atacar a memória da poesia!
E Campina não se esquece que um dia
Um Poeta, sua crença, um ideário
Dispensando esse seu supersalário
Trabalhava com amor e ousadia.
E Campina, João, é independente
Não lhe escolhe de maneira consciente
Na vontade sempre livre e soberana
Mais respeito à história da cidade
Ao descanso dos que estão na eternidade
E se elevam na sua afronta leviana!
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