Internet 5G: João Pessoa será uma das primeiras capitais a receber a tecnologia

Coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da UNINASSAU João Pessoa, explica quais aparelhos estarão aptos para a rede 5G 

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até 29 de setembro deste ano, João Pessoa será uma das primeiras capitais do Brasil a receber a rede 5G, a mais nova geração de internet. Brasília foi a primeira cidade que recebeu a implementação tecnológica. Em seguida, será a vez de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e a capital paraibana. Ao que tudo indica, será um processo longo, gradativo e o prazo final para grande parte do território brasileiro receber a tecnologia é até 2029.  

A internet 5G promete ser revolucionária em vários quesitos, principalmente na rapidez de carregamento e downloads de vídeos e outros arquivos, assim como no processamento de dados. Entretanto, não são todos os smartphones que estarão compatíveis com a rede. De acordo com o coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau João Pessoa, Felipe Tomé, somente alguns aparelhos recém-lançados estarão aptos para utilizar o 5G. 

“Infelizmente, não são todos os celulares que estão disponíveis para a recente inovação. Modelos mais antigos, e até mesmo lançamentos mais atuais, continuarão somente com a internet 4G. Por exemplo, na linha iOS, a internet 5G está disponível a partir do iPhone 12, fazendo com que os anteriores a ele não possam acessar a nova rede. Isso serve também para outras marcas, por isso é importante que o consumidor esteja atento a este detalhe a partir de agora na hora de comprar um novo aparelho celular”, afirma. 

“Estamos vivenciando uma revolução tecnológica que impactará o nosso corpo social de inúmeras maneiras, não somente para o uso pessoal, mas, principalmente, para o ótimo funcionamento de grandes empresas e corporações, tanto estatais como privadas. Cada setor sentirá o efeito positivo desta inovação. Acredito, fortemente, na criação de uma nova roupagem para como nos relacionamos com a internet a partir de agora”, conclui Felipe Tomé.